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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Solos para cavaquinho

Bom pessoal, vou postar aqui solos de algumas músicas. O treino do solo ajuda também a desenvolver sua técnica de digitação no instrumento e também a percepção sonora das notas, então não percam tempo bons treinos.

Valeu - Exaltasamba
1ªvez
21 30 30 30 21 21 21 21 30
30 30 21 30 30 12 10 21 20 21

2ª vez
21 30 30 30 21 21 21 21 30

30 30 21 30 30 12 10 21 20 21
ou
30 30 21 30 30 15 13 12 10 12

Cilada - molejo :

30 30 30 30 32 33 32 30

32 32 32 32 33 21 33 32

33 33 33 33 21 23 21 33 ... 24 23 21 24 23 21 24 23

Calma amor - exaltasamba

23-23-23-23-21-21-21-20-20-20-32-32-32-30-42-30-32-30-42-44-30-34-32-34-35-32-10-10-10-10-10-10-10-10-10-10

Exaltasamba - A gente bota pra quebrar
solo do inicio:

10 10 10 10 13 15/ 16 15 13 10 10 10 10 21 23 (2x)
17 17 17 17 17 15 15 15 15 15 12 13 15 12 12 12 12 13 / Dm

solo do meio:

18 18 15 15 25 25 23 26 25 18 15 17

Grupo Bom Gosto - A casa caiu


12 20 10 12 42
10 12 15 14 12 10 12
25 15 25 17 25 15 19 18 17 27 28 25
19 18 17 15 25 
19 18 17

Brincadeira de Criança (Molejo)

23 32 23 34 22 23 12 32 12 32 34 23 12 32
12 32 20 22 23 32 17 15 14 25
(32 32 32 32 32 32 32 32)

O carioca (Molejo)


21 20 32 31 20 10 13 12 10 21 20 32

Assim Oh! (Molejo)


32 10 22 20 32 42 44 30 30 30 44 32 10 22 20 32 42 44 30 44 42 44 32 10 22 20
40

Amor estou sofrendo (Molejo)


10 13 17
10 13 17 15 13 15 23 15
33 10 15
12 13 15 13 12 17 D

Que Nem IôIô (Molejo)



 Introdução = Em  Am  Em  Am  C7  B7  Em

Violão
20 10 12 13 12   10   20 10 12 13 12   10 35   15
39 28 15 17 15   28 39   18   18   17   25
Cilada (Grupo Molejo)

30 30 30 30 32 33 32 30
32 32 32 32 33 21 33 32
33 33 33 33 21 23 21 33
24 23 21 24 23 21 24 23

Garoto Zona Sul (Grupo Molejo)

30 20 10
14 12 10 12
30 20 10
14 12 10 12 11

Ah, moleque (Grupo Molejo)

32-23-14-15-14-32
32-23-14-12-17-12
20-20-23-23-23-22-23-22-32
32-23-14-15-14-32
32-23-14-12-17-12
20-20-23-23-23-22-23-12-23

Volta meu Amor (Muleke Travesso)


22 23 20 33 20 22 20 22 23
23 40 43 34 23 32 20 32

Opções (Os Mulekes)



14-15-14-12-10-14--15-14-15-15^^17-10-17-18--17-28-27-28-17
Uma Estrela (Pique Novo)



na fria madrugada, sozinho na calçada --> (32 21 12)2x (43 32 21)2x (45 33 23)2x (43 33 23)2x

Te Amo (Grupo Raça)
30 31 32 33 30 13 12 32 44 20 20 14 12 20 17 17 17 17 17

Mulher de amigo Meu (Grupo Raça)



 15 15 15 24 35 24 23 35 33 15 15 15 23  33 21 23 21 33 22 21 33 22 21
 Deixa Acontecer (Grupo Revelação)

15-11-21-16-18-16-15-31-33-35
15-11-21-16-18-20-15
15-11-21-16-18-16-15-31-33-35 ou

14-10-20-15-17-15-14-30-32-34
14-10-20-15-17-19-14
14-10-20-15-17-15-14-30-32-34.

Boca Molhada (Sensação)


13 14 15 16 15 16 24 / 21 22 23 24 23 24 33/ 18 16 15 26 , 16 15 13 24 22 33/ 13 15 13 33 13

Minha Fantasia (Só pra Contrariar)
32 22 25 42 44 46 22 25 42 44 45 32 31 44 42 40
Diz que quer ficar (Sorriso Maroto)



42-32-31-42/42-32-31-42-44/40-42-44-32-31
Nada de pensar em despedida (Sorriso Maroto)

15 16 15 16 25 37 27 32 34 22 23 25 12 14 15 14 15 17 15 17 15 27 37 25
 Por Você (Sorriso Maroto)

Introdução:

32 33 23 13 12 23 13 21 32  18 17 15 18 17 15 16 17 26 35 32
13 12 23 13 12 23 11 12 13 21 32 43 - 15-25
Solo do meio:

32 33 21 23 11 12 13 23 33 13 23 33 13 23 33 32
12 13 15 21
ou

Introducao: F B F B F B F C7

Solo: 32 33 21 23 21 10 13 21 32%  18 17 15 18 17
 15 16 17 26 35 47 %  13 12 10 13 12 10 11 12 13 21 32 43 C7
 Porque (Swing & Simpatia)


22 - 23 - 22 - 25 / 20 - 22 - 23 / 12 - 13 - 14 - 12 -
13 - 14 - 12 - 16 - 14 - 12 - 23 - 22

 Encaixe Perfeito (Swing & Simpatia)
INTRODUÇÃO: A7+ / % / F#m7 / % / D7+ / A/C# / G7+ / E7/4 / E7 / A7+ /

SOLO: 16-25-22-25-22-16-25-22-25-22-32-44-22-12-20-10-14-17-14-25
 Não tive a intenção (Swing & Simpatia)
introdução e solo do meio:
33 33 33 34 22 22 24 12 14 22 24
33 33 33 34 22 22 24 25 27 16 18 19 111
Quero Você (Tentasamba)

15 17 15 25 35/ 37 25 37 35 45 46 / 35 25 17 15/ 25 26 15

Gostosinha (Tentasamba)


30-32-30-32
20-21-20-21
10-12-10-20-10-12-10
20-30-32-30-32
20-21-20-21
10-12-10-20-10-12-10

Caviar (Zeca Pagodinho)

49 37 28 19 112 110 19 17 19 110 19 17 28 27 37 27 17 110 114 112 110 19 110 112 49 37 28 19 112 110 17 19
110 19 17 28 27 37 39 27 28 17 19 28 27 39 37  --  45 34 23 35 34 35 37 34 35 37 35 34 25 23 14 12 23
34 25 23 34 30 40 40 30 20 21 23 21 32 44 40 (4241 40)6x 42 44 45 32 34 35 23 25
Em breve mais...

terça-feira, 29 de novembro de 2011

DICAS

Preço do cavaquinho

               Um bom instrumento é fundamental para aprender e desenvolver sua técnica, o problema é que os preços estão cada dia mais altos. Eu mesmo comprei o meu cavaquinho, um Araujo de faia modelo choro, por R$ 800,00, mas hoje esse mesmo cavaquinho no mesmo site está mais de R$ 1.000,00. Mas com uma boa pesquisa é possível encontrar um bom cavaco por um preço acessível. O que vale ressaltar é que comprar um instrumento pela "marca" não é a forma correta, o ideal é "sentir" o cavaquinho, ouvir o som e analisar o acabamento antes de efetivar a compra. O problema é que ótimos negócios são feitos pela internet, inclusive comprei o meu através do site da loja, e por mais que a tecnologia esteja nos surpreendendo a cada dia ainda não é possível ter a mesma percepção do cavaco "ao vivo". Para resolver esse empasse é importante negociar com o vendedor e pedir possibilidades de devolução ou troca caso o instrumento não atenda suas expectativas. É importante também fazer negócio apenas com vendedores de confiança, de preferência busque indicações com pessoas que já compraram com o vendedor indicado.

Ouça o Mauro Diniz!

Eu procuro ser "contido" quando toco, não sou muito fã de tocar com muitas firulas, por esse motivo admiro a técnica de Mauro Diniz. É uma forma limpa e bonita de tocar, ele da ênfase na levada da canção, destacando a harmonia da música, e não é atoa que é reconhecido como um dos maiores cavaquinistas do Brasil.

Postura correta 
            A postura na hora de tocar é algo muito pessoal, mas é importante evitar alguns "vícios", que além de prejudicar a execução das músicas é, na minha opinião, muito deselegante. Observe as figuras abaixo e analise a forma mais correta de tocar.

            

Dicionário de acordes

Quando inicia-se o estudo do cavaquinho um grande desafio é aprender os acordes. Obviamente o melhor é aprender a formação dos acordes o que torna fácil a tarefa de montar os acordes, mas quando iniciamos os estudos de formação de acordes, saber a digitação de alguns acordes ajuda a desenvolver a assimilação do conteúdo. Por esse motivo, vou disponibilizar para vocês um dicionário de acordes onde fica fácil encontrar diversos acordes. Posteriormente vou disponibilizar um ótimo material sobre formação de acordes.

Bons estudos.

DICIONÁRIO DE ACORDES
http://www.4shared.com/document/553KXUbG/Dicionario_2000_Acordes_Mario_.html

História do cavaquinho











O cavaquinho é um cordofone popular de pequenas dimensões, do tipo da viola de tampos chatos e da família das guitarras europeias. Possuindo uma caixa de duplo bojo e pequeno enfranque, as suas quatro cordas de tripa ou metálicas (em aço) são tradicionalmente presas a cravelhas de madeira dorsais e ao cavalete colado a meio do bojo inferior do tampo, por um sistema que também se usa na viola. Além deste nome encontramos ainda, para o mesmo instrumento ou outros com ele relacionados, as designações de machimbo, machim, machete,manchete ou marchete, braguinha ou braguinho, cavaco.

Dentro da categoria geral com aquelas características, existem actualmente em Portugal continental dois tipos de cavaquinhos, que correspondem a outras tantas áreas: o tipo minhoto e o tipo de Lisboa.
MinhoÉ sem dúvida fundamentalmente no Minho que o cavaquinho aparece hoje como uma espécie típicamente popular, ligada às formas essenciais da música característica desta província.
O cavaquinho é um dos instrumentos favoritos e mais populares das rusgas minhotas partilhando com elas, e com o género musical que lhe é próprio, um carácter lúdico e festivo do qual se excluem outros usos cerimoniais ou austeros. Usando-se sózinho, com função harmónica e para acompanhamento do canto, o cavaquinho aparece frequentemente acompanhado pela viola ou outros instrumentos - nomeadamente o violão, a guitarra, a rabeca, o bandolim e a harmónica ou acordeão, para além de alguns percutivos como o tambor, ferrinhos e reco-recos, próprios daqueles conjuntos festivos. Em terras de Basto e Amarante é estabelecida uma distinção nítida entre o instrumental do tipo da rusga para as canas-verdes e malhões que compreende o cavaquinho, violão, bombo e ferrinhos, harmónica e acordeão; e o do tipo da chula ou vareira que compreende a rabeca (parcialmente substituída pela harmónica), violas (uma alta em tom de guitarra, e outra baixa), violões assurdinados no sexto ou sétimo ponto, bombos, ferrinhos, mas não cavaquinhos. Deste modo, na região, o cavaquinho alterna com a rabeca chuleira as funções de instrumento agudo.
Características
O cavaquinho minhoto tem a escala rasa com o tampo, tal como a viola, e doze trastos; a boca da caixa é usualmente de «raia», por vezes com recortes para baixo, embora surjam ainda outros de boca redonda. As dimensões do instrumento diferem pouco de caso para caso, não excedendo os 52 cm de comprimento total num exemplar comum. A altura da caixa é o elemento menos constante - com 5 cm na generalidade dos casos -, embora apareçam com frequência cavaquinhos muito baixos, que têm um som mais gritante (os machinhosde terras do Basto e Minho). As madeiras variam conforme a qualidade do instrumento. Os melhores tampos são em pinho de Flandres - embora mais correntemente também se fabriquem em tília ou choupo -, as ilhargas e o fundo são em tília, nogueira ou cerejeira. Surgem ainda alguns exemplares com a metade superior do tampo, as ilhargas e o fundo fabricados em pau-preto. Braço, cabeça ou cravelhal são de amieiro, bastante recortados segundo moldes variados e característicos. Os rebordos e boca do cavaquinho são sempre decorados com frisos e os cavaletes são quase sempre em pau-preto, tal como o indica oRegimento para o ofício de violeiro para as violas (Guimarães, 1719).
Os cavaquinhos minhotos são construídos por uma indústria outrora centralizada sobretudo nas áreas de Guimarães e Braga, actualmente extensiva à cidade do Porto e arredores de Braga. Quanto a Guimarães, já no século XVII ali se construíam estes instrumentos; mencionando-se os machinhos de quatro e de cinco cordas, por entre as espécies então fabricadas, no Regimento atrás citado.