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sábado, 3 de dezembro de 2011

MESTRES

Mauro Diniz

                 Nascido num dos bairros mais tradicionais do samba carioca de Oswaldo Cruz, aos 4 anos ficava entre as pernas do pai, deixando todos boquiabertos com a habilidade nos primeiros acordes no cavaquinho. Aos 8 anos além de ter feito uma paródia com um samba de seu pai, para ser o samba-enredo do Bloco da Alegria, foi persenteado com um violão por sua mãe Thereza, pastora da Escola assim deu seus primeiros passos em direção a música guiada nada mais nada menos por bambas da Velha Guarda da Portela. Tinha seu sono embalado por sambas Antológicos de seu maior ídolo, seu pai, o Extraordinário Monarco da Portela.
              Mauro Diniz foi um autodidata invejável, durante muito tempo. Aos 24 (vinte e quatro) anos comprou seu primeiro cavaquinho, não se separando do instrumento, até trocá-lo por um outro que já tinha sido do Mestre Nelson Cavaquinho, este último o acompanha até hoje. Em 1982, começou a cursar a Faculdade de Educação Física, não completando o curso devido às seguidas viagens que fazia integrando a banda da cantora Beth Carvalho. Estudou música com gente competente como o nosso saudoso Copinha, maestro Joaquim Nagle e, indicado pelo maestro e Produtor Rildo Hora, foi estudar piano clássico, harmonia e percepção com a magistral professora Felícia.


Alceu Maia 



           Instrumentista. Cavaquinista. Violonista. Solista. Compositor. Formado em Comunicação Social pela PUC/RJ. Usou vários pseudônimos, como Alceu Cavaquinho e Alceu do Cavaco. Durante cerca de 10 anos atuou como correspondente da revista "Latina", especializada em música latino-americana. Começou sua carreira em festivais estudantis, acompanhando amigos ao violão e concorrendo com suas composições. Participou de vários conjuntos de samba, entre eles o Sambalena, da Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana. Atuando neste grupo, foi visto por Beth Carvalho, que logo o convidou para integrar o seu conjunto, formando em seguida o A Fina Flor do Samba, que acompanhava a cantora em todos os shows. Recebeu o Prêmio Sharp como Melhor Arranjador. Foi homenageado com o Troféu Brahma Extra por sua contribuição como instrumentista para a música popular brasileira. Em 1986, recebeu o Troféu Cinco Estrelas, como destaque de instrumentista.

                 A partir de 1975 começou a atuar em estúdios de gravações. Participou de inúmeros discos, acompanhando Clara Nunes, Roberto Ribeiro, Simone, Chico Buarque, João Bosco, Elizeth Cardoso, Cartola, Nélson Gonçalves, Bezerra da Silva, Elba Ramalho, Toquinho e Paulinho da Viola, entre outros. Viajou por vários países como França, Espanha, Portugal, Costa do Marfim, Angola, Moçambique, Venezuela, Estados Unidos, Alemanha (com Paulo Moura, no Festival de Berlim) e Cabo Verde, acompanhando artistas como Leila Pinheiro, Joyce, Roberto Menescal, Ivan Lins, e participando do grupo Choro Elétrico no Festival de Montreux na Suíça. Sua carreira internacional ainda conta com nomes como Dionne Warwick, Chet Baker, Lizzy Mercier Descloux.


Marcio Hulk 


Cavaquinista carioca com grande atuação no choro, já gravou com vários artistas como Maria Rita, Zeca Pagodinho, Sorriso Maroto, Arlindo Cruz, etc. Marcio Hulk se destaca pela qualidade com que faz base, mas também tem qualidade quando executa solos. Vale apenas conferir as gravações de Marcio.





                                  
     Alessandro Cardoso 


Cavaquinista e compositor, iniciou sua carreira com 8 anos de idade. Junto com outros companheiros, fundou o grupo de samba “Palco Iluminado”, gravando um CD em 1997. Há 10 anos acompanha a dupla Zé da Velha (trombone) e Silvério Pontes (trompete) – dois grandes nomes do choro -, gravando e tendo participação nos arranjos de base do CD “Samba Instrumental” gravado ao vivo no Teatro Municipal de Niterói em 2003, e que contou com participações de Dona Ivone Lara, Luiz Melodia, Rildo Hora e Zé Paulo Becker. Recentemente, gravou o último CD da dupla – “Só Pixinguinha”. Foi convidado por Cláudio Camunguelo e Silvério Pontes para defender seus choros no Festival de Choro do Museu da Imagem e do Som realizado na Sala Cecília Meireles no Rio de Janeiro, onde conquistaram o 2º lugar com o choro “Zé Galinha” do compositor Camunguelo. Também participou do Festival Internacional da Música de São Luís do Maranhão, 2ª Bienal Internacional da Música de Belém do Pará e o Projeto Artes de Março no Piauí. Em 2004, participou de uma turnê pela França acompanhando o cantor Marcos Sacramento em várias apresentações, entre elas, o Festival de Sanary e Carcassone. Em de 2005, participou do projeto Pixinguinha na região Centro-Oeste e Norte do país. Já em 2005, participou do lançamento do filme “Brasileirinho” no Festival de Cannes, na França e na Finlândia, participou do Festival Jazz Maraton na Bélgica.


Salgadinho 

Músico paulistano, desde 13 anos de idade brinca com seu cavaquinho. Seu estilo é inconfundível, sabe como ninguém utilizar os efeitos e técnicas do chorinho quando executa alguma canção. O músico se destacou no cenário nacional sendo vocalista e cavaquinista do grupo Katinguelê, grande sucesso nos anos 90. 





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